sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Última sessão de Nazário

O vereador Moacir Nazário participou na quinta-feira (26) de sua última sessão na Câmara de Vereadores, antes de entregar o cargo a Adilson Mariano, que retornará na próxima terça-feira (1ª). “Confesso que esse foi um dos maiores desafios da minha vida”, falou Nazário. “Substituir o vereador Adilson Mariano na defesa dos trabalhadores não foi uma tarefa fácil”.

Moacir é o quarto suplente do Partido dos Trabalhadores e assumiu o posto de vereador de 1ª de outubro a 30 de novembro. Ele sai da Casa deixando um projeto em trâmite, que estabelece o fim da tarifa embarcada no transporte coletivo de Joinville.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Nazário quer eleição de comissão de fábrica na Busscar

A Câmara de Vereadores aprovou moção do vereador Moacir Nazário pedindo que seja eleita uma comissão de fábrica na Busscar, em Joinville. O documento votado na quinta-feira (19) é dirigido ao presidente do sindicato dos mecânicos de Joinville e ao diretor presidente da empresa. Ele pede que a possibilidade de eleição seja estabelecida por meio de um acordo coletivo de trabalho, que os funcionários estabeleçam regimento e funcionamento próprio e que haja garantia provisória de empregos.

A eleição de uma comissão de fábrica é garantida pela Constituição. Com ela os trabalhadores teriam a oportunidade de acompanhar a situação da empresa, com abertura da contabilidade do capital ativo e passivo.

Trabalhadores lotaram plenário da Câmara para discutir situação financeira da Busscar, em sessão especial, no dia 23/11

Busscar: o chão de fábrica deve falar mais alto

“Cada fábrica fechada é um túmulo de postos de trabalho onde são sepultadas as esperanças de uma vida digna. Um monumento à especulação e à voracidade capitalista. E junto com este desastre vem a revogação de leis e conquistas trabalhistas e previdenciárias que custaram muitas e longas lutas, muito esforço e mortes, ao povo trabalhador da cidade e do campo. Por isso, os trabalhadores têm o direito de ocupar as fábricas para manter a civilização funcionando com a dignidade que querem lhe retirar.” Tal posição foi afirmada na Carta aos Trabalhadores Brasileiros, adotada por unanimidade na Conferência Nacional em Defesa do Emprego, dos Direitos, da Terra e do Parque Fabril Brasileiro, realizada em outubro de 2003, em Joinville, e patrocinada pelos trabalhadores das empresas ocupadas Cipla, Interfibra e Flaskô.

Tais palavras tornam-se ainda mais relevantes no atual momento em que Joinville acompanha a situação da Busscar, uma das principais empresas de carrocerias de ônibus da América Latina. Desde julho ela volta a passar por muitas dificuldades, pois mantém em licença remunerada cerca de 70% de seu quadro pessoal, hoje ao redor de 6 mil funcionários.

Ninguém quer ou espera que aconteça, mas é preciso alertar que a falta de uma folha de pagamento mensal de R$ 6 milhões será um corte profundo nas condições de vida dos trabalhadores envolvidos e de seus familiares, assim como para a economia de Joinville.

A seriedade dessa situação vai além do quadro funcional da empresa. Cálculos do setor metal-mecânico dão conta de que, para cada posto de trabalho fechado nesse ramo, quatro empregos indiretos são cortados em cadeia. Dessa forma, o desemprego que provocaria o fechamento de uma indústria do porte da Busscar atingiria 24 mil pessoas ao redor e teria conseqüência direta em pequenas e médias empresas.

A resolução desse problema é a responsabilidade a que estão chamados não apenas os gestores do empreen-dimento fabril, mas também os gestores públicos, responsáveis pelo bem estar do povo.

Os fatos e a situação em seu conjunto são muito claros. Para nós, o início da solução poderia ser a eleição livre, direta e secreta de uma Comissão de Fábrica entre todos os funcionários da Busscar, coordenada pelo Sindicato dos Trabalhadores, dotada de estabilidade no emprego, que abra a contabilidade da empresa e passe a controlar sua recuperação.

A direção da empresa patrocinou uma crise em 2004, levantou-se com dinheiro do BNDES e mais uma vez se abate. Recentemente vendeu a recreativa Grenil pela metade do preço avaliado para conseguir pagar a segunda metade dos salários de outubro. É hora de os trabalhadores tomarem seus destinos em suas próprias mãos.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Nazário pede o fim da passagem embarcada

O vereador Moacir Nazário (PT) protocolou ontem (11) projeto de lei que proíbe a cobrança da passagem embarcada em Joinville. A proposta se baseia na interpretação de que a diferença de 17,4% no preço do mesmo serviço fere a igualdade de direitos dos cidadãos, prevista no artigo 5º da Constituição Federal.

A prática de tarifa diferenciada contradiz ainda o Código de Defesa do Consumidor, que considera direito básico a proteção contra práticas e cláusulas abusivas no fornecimento de produtos e serviços.

Processo de Eleições Diretas do PT

O vereador Moacir Nazário é candidato a presidente municipal do Partido dos Trabalhadores. O Processo de Eleições Diretas (PED) acontece no próximo dia 22. Confira abaixo quem são os candidatos a presidente estadual e nacional do PT pela chapa Virar à Esquerda Reatar o Socialismo!, bem como nossa nominata e tese municipal.


190 – Serge Goulart – Candidato a Presidente Nacional
290 – Chapa Nacional
390 – Adilson Mariano – Candidato a Presidente Estadual
490 – Chapa Estadual
590 – Moacir Nazário – Candidato a Presidente Municipal
690 – Chapa Municipal


Nominata Municipal


Moacir Nazário - Foi Presidente da Associação de Moradores do Adhemar Garcia. É Membro da Executiva Municipal.
Adilson Mariano - Vereador do PT Joinville.
Francisco João Lessa - Advogado Trabalhista. Coordenador Estadual da Esquerda Marxista.
Maritania Camargo - Membro do Diretório Estadual do PT e Chefe de Gabinete do vereador Adilson Mariano.
Cynthia Pinto da Luz - Dirigente Nacional do Movimento Nacional dos Direitos Humanos e do CDH Joinville.
Ulrich Beathalther - Dirigente do MovimentAÇÃO (Oposição ao Sindicato dos Servidores Públicos Municipais).
Francisca Schardeng - Presidente da Associação de Moradores do Adhemar Garcia. Membro da Executiva Municipal.
Neide Mensor - Coordenadora da Pastoral da Família no Aventureiro.
Adelmir Jorge Paz Ortis - Presidente do Sindicato dos Marítimos.
Clarice Erhardt - Dirigente Sindical Sinte Regional.
Carlos Alberto Rodrigues - Dirigente Municipal do PT.
Dílson Rosa dos Santos - Líder Comunitário no Petrópolis e militante do MovimentAÇÃO.
Mario Sergio Godinho - Dirigente Sindical do Sinpronorte.
Vera Lucia Fávero - Líder Comunitária no Jarivatuba e Dirigente Municipal do PT.
Lucimara Alves Heerdt - Líder Comunitária no Paranaguamirim.
Catarina da Silva Mafra - Líder Comunitária no Vila Nova.
José Evaristo Heck (Juca) - ex-vereador e Líder Comunitário no Iririu.
Jose Mafra - Líder Comunitário no Vila Nova.
Eliane de Fática Colzani - Militante do MovimentAÇÃO.
Tiago de Carvalho - Dirigente da Juventude Revolução.
Gernilene dos Santos - Líder Comunitária no Aventureiro.
Clarita Mitiko Isago - Militante do Movimento dos Trabalhadores na Educação (MOTE).
Osmar Evaristo Heck - Líder Comunitário no Aventureiro.
Silvestre Rocha - Fundador do PT Joinville e Líder Comunitário no Aventureiro.
Jose Basílio de Matos - Coordenador do Núcleo do PT Boa Vista.
Milton Jaques Zanotto - Dirigente Sindical do Sinpronorte.
Silvia Agostini Pereira - Jornalista e militante petista no Guanabara.
Mara Lucia Tavares - Militante petista no Itaum.
Francisco Cassiano de Lima - Advogado e militante petista.
João Camilo Valter - Líder Comunitário no Aventureiro.
Aluisio Jose da Costa - Líder Comunitário no Jarivatuba.
Elder Ferrari - Militante petista.
Orlando Vessani - Líder Comunitário no Adhemar Garcia.


Comissão de Ética


Carlos Castro - Dirigente Estadual do PT.
Luiz Gustavo Assad Rupp - Advogado e Coordenador do Centro de Direitos Humanos.
José Onirio Martins - Militante Petista no Fátima.
Marlene Machado - Líder Comunitária no Parque Joinville.


Conselho Fiscal


João Batista Martins - Militante Petista no Adhemar Garcia.
Silmara Paula Forster Beathalther - Militante Petista no Estevão de Matos.
Leandro Pereira - Militante Petista.
Vera Maria de Lima - Militante Petista no Jardim Iririu.


Tese Municipal
Virar à Esquerda! Reatar com o Socialismo!


Companheiros e companheiras,

O PT nasceu das grandes lutas contra a ditadura militar e contra a exploração capitalista através das maiores greves e mobilizações de nossa história. O PT nasceu socialista de verdade. Foi com esse espírito que o Partido estruturou-se em Joinville, na luta por emprego digno e moradia para todos, na defesa dos trabalhadores e trabalhadoras, por aumento de salário, na luta pela educação pública e gratuita. Mobilizando a classe trabalhadora na luta por melhores dias.


Durante esse período, o Partido fomentou o surgimento de importantes lideranças e passou a disputar efetivamente a hegemonia política no município. Entretanto, com o passar dos anos, a militância aguerrida, que assumiu as fileiras do Partido desde a sua fundação, passou a ficar a margem com o abandono da organização de base, através dos núcleos e da formação política.


Falta ao PT de Joinville o resgate dos antigos filiados, a valorização daqueles que foram fundamentais no processo de crescimento do Partido. Por outro lado, sentimos a necessidade de impulsionar o surgimento de novas lideranças que possam responder positivamente à imensa demanda de lutas e projetos que temos pela frente, contra a elite burguesa raivosa derrotada pelo Partido na última eleição, após 20 anos de tentativa do companheiro Carlito Merss.


É necessário fazer a crítica ao equivoco tático conduzido pela maioria da direção do partido de integrar ao governo a coalizão com a direita empresarial do PR de Udo Döhler e dos partidos que historicamente governaram Joinville (PMDB, PP, etc). Essa política esdrúxula de alianças foram articuladas, ao nosso ver, de maneira irresponsável, traindo inclusive a própria origem do Partido, que se baseia no fortalecimento da classe trabalhadora e no reconhecimento da luta de classes que sempre irá existir no seio do capitalismo. Em uma cidade operária, temos o dever de mobilizar as massas, ampliar o número de filiados e atender às expectativas dos trabalhadores e trabalhadoras, os verdadeiros geradores das riquezas do município.


Carlito Merss concorreu com seis candidatos e, no primeiro turno, alcançou um expressivo resultado de 106.164 votos, o que correspondia a 37,14% do eleitorado, mais de 13 pontos percentuais acima do segundo colocado, do Democratas. Não era preciso ser especialista para perceber que a maior parte da população votou no PT, ansiando por mudanças. No segundo turno, Carlito ganhou com 170.955 votos e retalhou cargos no governo para as siglas que o “apoiaram”, ampliando a COALIZÃO. A Esquerda Marxista, diante do fato, optou por não ocupar cargos no governo, por entender que a COALIZÃO impediria os avanços que a classe trabalhadora necessita.


Após meses de governo, já podemos falar sobre os efeitos dessa escolha. Não negamos alguns avanços, como é o caso da implantação dos seis meses de licença maternidade para as servidoras e a limpeza dos rios para impedir novas enchentes. Porém, nas questões mais sentidas aos trabalhadores e trabalhadoras a situação se assemelha muito ao que era antes, tendo em vista que muitos dos mesmos de sempre continuam no governo pressionando pelos seus interesses.


O caso do aumento da tarifa do transporte coletivo é sintomático. O reajuste provocou a indignação e mobilização de milhares de jovens e trabalhadores no centro da cidade e trouxe um enorme desgaste para o governo e nosso Partido. Carlito atendeu ao pedido da Gidion e Transtusa e concedeu o maior aumento de tarifa dos últimos seis anos (12,2%). Nosso prefeito ignorou o compromisso firmado numa audiência com representantes de diferentes movimentos sociais, de que não daria aumento antes da realização de um Seminário para debater a situação do transporte, onde seria proposta uma auditoria para verificar a real necessidade do reajuste. Afinal, como confiar nos dados de uma planilha feita exclusivamente por aqueles que a quarenta anos monopolizam ilegalmente o transporte da cidade? Como confiar nestes dados se não há fiscalização no sistema?


Outra batalha tem sido contra a terceirização dos serviços públicos e a divisão dos servidores municipais, cujo processo foi iniciado pelos antigos governos, mas continua no governo Carlito.
Não havia absolutamente nenhuma necessidade de o PT unir-se à burguesia joinvilense para vencer as eleições. A medida apenas deu continuidade ao projeto nacional de COALIZÃO.


Com a proximidade das eleições de 2010, esta política sinaliza aprofundar-se ainda mais na união da Senadora Ideli Salvatti, candidata ao governo do estado, com o empresário Udo Döhler, histórico defensor da oligarquia da cidade, como seu vice. A contradição não é gritante apenas pelas siglas a que pertencem. No percurso de suas histórias, principalmente na década de 1980, eles se enfrentaram diversas vezes, ela sindicalista defendendo os trabalhadores, ele como patrão extremamente reacionário e dono de uma das maiores empresas têxteis do Brasil.


Como socialistas que somos, nosso combate deve ser ferrenho contra os defensores desse modelo capitalista que gera desigualdades e contradições históricas e que, inevitavelmente, está no seu limite. Somos frontalmente contrários a qualquer COALIZÃO com partidos de direita, que não têm no seu programa o caminho rumo ao socialismo. Entendemos que um governo do PT deve se aliar com os trabalhadores do campo e da cidade, com os movimentos sociais (sindicatos, associações de moradores, grêmios e diretórios de estudantes, etc). Para isso, é preciso organizar e fortalecer o Partido de baixo para cima, através dos núcleos de base e da formação política. Somente assim será possível realizar um governo comprometido com o projeto do PT, o projeto socialista.


Somente através da luta diária, constante e mediante o revolucionar permanente é que será possível assentarmos os tijolos dessa nova sociedade. Para isso, pedimos o seu voto na chapa “Virar à Esquerda! Reatar com o Socialismo!

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Debate do PED em Joinville

Na manhã do último sábado (7) os candidatos a presidentes estadual e municipal do PT debateram suas posições e chapas. A atividade aconteceu no auditório do Hotel Slavieiro em Joinville.Participaram os candidatos a presidência estadual Adilson Mariano, da chapa Virar à Esquerda! Reatar com o Socialismo!; José Fritsch, da chapa Uma Outra Santa Catarina é Possível e Renê, representando Antônio Battisti, da chapa Trabalho Terra e Soberania.Concorrendo a presidência do diretório municipal participaram Moacir Nazário, da chapa Virar à Esquerda! Reatar com o Socialismo!; Humberto Mafrada, da chapa Unindo Forças e Írio Correa, da chapa O PT que queremos em Joinville.

Da esquerda para a direita, Moacir Nazário, Humberto Mafra e Írio Correa

Da esquerda para a direita, Renê, Adilson Mariano e José Fritsch