quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Pavimentação das ruas Cuba e João Albino Moreira

Os moradores das ruas Cuba e João Albino Moreira, no Jardim Sofia, zona norte de Joinville, estão organizados para conquistar a pavimentação. Na terça-feira (20/10) cerca de 50 pessoas na comunidade reuniram-se com o vereador Moacir Nazário e o coordenador do setor de pavimentação da Secretaria de Infraestrutura de Joinville (Seinfra), Vandio Barbosa.

A situação de lama e pó prejudica não apenas os moradores das ruas em questão. Por elas passam diariamente todos os estudantes da Escola Básica Senador Rodrigo Lobo e do Centro de Educação Infantil Jardim Sofia.

A Rua João Albino Moreira já possui a drenagem e a adesão dos moradores para o asfaltamento. Para a Rua Cuba o processo foi encaminhado na reunião. Um novo encontro deve ocorrer quando houver uma definição sobre o novo programa de pavimentação do governo municipal. A proposta do Executivo é que a empresa ganhadora da licitação realize todos os processos necessários para a pavimentação. Hoje, a drenagem é responsabilidade das Regionais, porém na prática não há maquinários nas secretarias e o serviço já é terceirizado.

É importante que, além da reivindicação emergencial pelo asfalto, a comunidade continue organizada para exigir que as secretarias regionais tenham mais verbas e estrutura.



Rua João Albino Moreira


Rua Cuba


Fotos: Francine Hellmann

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Moacir pede mais atenção aos bairros

Na palavra livre desta quarta-feira (14) o vereador Moacir Nazário (PT) falou sobre a importância de o Poder Público voltar mais atenções aos bairros.

O parlamentar citou o Adhemar Garcia, onde exerceu liderança na associação de moradores. “Lá é um verdadeiro exemplo de organização, sentida na consciência política e nas mobilizações por melhorias”, falou. Nazário afirmou que a comunidade já obteve muitas conquistas, mas listou uma série de deficiências que a região ainda tem, como o Centro de Educação Infantil que atualmente está interditado, o Pronto Atendimento inacabado e a má recuperação do asfalto, feita em 2004.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Moções

Confira as últimas moções de autoria de Adilson Mariano e da bancada do PT, co-assinadas pelo vereador Moacir Nazário.

607/2009: Apela ao Executivo Municipal para que disponibilize nas secretarias regionais, o volume necessário do material denominado 'bica corrida', para a manutenção das ruas não asfaltadas do município. Bem como a disponibilização dos equipamentos necessários à sua aplicação, garantindo uma maior durabilidade dessas obras de manutenção das vias.

662/2009: Apela ao Executivo Municipal que realize as obras de limpeza e manutenção, urgente e permanente, nos cemitérios de nosso município.

700/2009: Apela ao Executivo Municipal e a Companhia de Gás de Santa Catarina (SCGás), para que as obras de recuperação dos locais onde a Companhia realiza intervenções sejam de qualidade.

729/2009: Apela ao Presidente da República, Luis Inácio Lula da Silva, ao Ministro das Comunicações, Hélio Costa e ao Presidente dos Correios, Carlos Henrique Custódio, para que sejam atendidas as reivindicações da categoria funcional, para que ela possa retornar aos postos de trabalho e dar continuidade ao essencial serviço prestado à Nação.

Assinadas pela bancada do PT:

677/2009: Apelam ao Executivo Municipal que não renove o contrato de locação do equipamento britador e que o mesmo seja utilizado pelo município em uma usina de reciclagem de resíduos sólidos de materiais de construção.

678/2009: Apelam ao Executivo Municipal que adquira três caminhões e que elabore um calendário de recolhimento para atender pequenos geradores de resíduos sólidos de materiais de construção, móveis e eletrodomésticos, nos bairros do município.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Moacir defende a ocupação da Cutrale

O vereador Moacir Nazário (PT) ocupou a tribuna hoje (08) para apoiar a ocupação do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) na fazenda da Cutrale, no interior de São Paulo. “Os trabalhadores geralmente não dispõe de meios de comunicação para fazer a contrapartida”, disse.

No dia 28 de setembro, 250 famílias ocuparam a área, sendo imediatamente bombardeadas pelos grandes meios de imprensa. O lugar de conflito em questão fica na fazenda Capim, que abrange os municípios de Iaras, Lençóis Paulista e Borebi, em São Paulo. Esse espaço faz parte do chamado Núcleo Monções, um complexo de 30 mil hectares divididos em várias fazendas e de posse legal da União. É também nessa região que estão localizadas cerca de 10 mil hectares de terras públicas reconhecidas oficialmente como devolutas, além de 15 mil hectares de terras improdutivas.

A empresa está sediada em terras do governo federal, ou seja, são terras da União utilizadas de forma irregular pela produtora de sucos. Como forma de legitimar a grilagem de terras públicas, a Cutrale realizou irregularmente o plantio de laranja, tornando-as produtivas. De acordo com nota divulgada pelo MST, a ocupação pretendeu questionar a grilagem de terras públicas, uma prática comum feita por grandes empresas monocultoras em terras brasileiras como a Aracruz (ES), Stora Enzo (RS), entre outras.


Leia abaixo nota de esclarecimento da direção nacional do MST:


Diante dos últimos episódios que envolvem o MST e vêm repercutindo na mídia, a direção nacional do MST vem a público se pronunciar:

1. A nossa luta é pela democratização da propriedade da terra, cada vez mais concentrada em nosso país. O resultado do Censo de 2006, divulgado na semana passada, revelou que o Brasil é o país com a maior concentração da propriedade da terra do mundo. Menos de 15 mil latifundiários detêm fazendas acima de 2,5 mil hectares e possuem 98 milhões de hectares. Cerca de 1% de todos os proprietários controla 46% das terras.

2. Há uma lei de Reforma Agrária para corrigir essa distorção histórica. No entanto, as leis a favor do povo somente funcionam com pressão popular. Fazemos pressão por meio da ocupação de latifúndios improdutivos e grandes propriedades, que não cumprem a função social, como determina a Constituição de 1988.

A Constituição Federal estabelece que devem ser desapropriadas propriedades que estão abaixo da produtividade, não respeitam o ambiente, não respeitam os direitos trabalhistas e são usadas para contrabando ou cultivo de drogas.

3. Também ocupamos as fazendas que têm origem na grilagem de terras públicas, como acontece, por exemplo, no Pontal do Paranapanema e em Iaras (empresa Cutrale), no Pará (Banco Opportunity) e no sul da Bahia (Veracel/Stora Enso). São áreas que pertencem à União e estão indevidamente apropriadas por grandes empresas, enquanto se alega que há falta de terras para assentar trabalhadores rurais sem terras.

4. Os inimigos da Reforma Agrária querem transformar os episódios que aconteceram na fazenda grilada pela Cutrale para criminalizar o MST, os movimentos sociais, impedir a Reforma Agrária e proteger os interesses do agronegócio e dos que controlam a terra.

5. Somos contra a violência. Sabemos que a violência é a arma utilizada sempre pelos opressores para manter seus privilégios. E, principalmente, temos o maior respeito às famílias dos trabalhadores das grandes fazendas quando fazemos as ocupações. Os trabalhadores rurais são vítimas da violência. Nos últimos anos, já foram assassinados mais de 1,6 mil companheiros e companheiras, e apenas 80 assassinos e mandantes chegaram aos tribunais. São raros aqueles que tiveram alguma punição, reinando a impunidade, como no caso do Massacre de Eldorado de Carajás.

6. As famílias acampadas recorreram à ação na Cutrale como última alternativa para chamar a atenção da sociedade para o absurdo fato de que uma das maiores empresas da agricultura - que controla 30% de todo suco de laranja no mundo - se dedique a grilar terras. Já havíamos ocupado a área diversas vezes nos últimos 10 anos, e a população não tinha conhecimento desse crime cometido pela Cutrale.

7. Nós lamentamos muito quando acontecem desvios de conduta em ocupações, que não representam a linha do movimento. Em geral, eles têm acontecido por causa da infiltração dos inimigos da Reforma Agrária, seja dos latifundiários ou da polícia.

8. Os companheiros e companheiras do MST de São Paulo reafirmam que não houve depredação nem furto por parte das famílias que ocuparam a fazenda da Cutrale. Quando as famílias saíram da fazenda, não havia ambiente de depredações, como foi apresentado na mídia. Representantes das famílias que fizeram a ocupação foram impedidos de acompanhar a entrada dos funcionários da fazenda e da PM, após a saída da área. O que aconteceu desde a saída das famílias e a entrada da imprensa na fazenda deve ser investigado.

9. Há uma clara articulação entre os latifundiários, setores conservadores do Poder Judiciário, serviços de inteligência, parlamentares ruralistas e setores reacionários da imprensa brasileira para atacar o MST e a Reforma Agrária. Não admitem o direito dos pobres se organizarem e lutarem.

Em períodos eleitorais, essas articulações ganham mais força política, como parte das táticas da direita para impedir as ações do governo a favor da Reforma Agrária e "enquadrar" as candidaturas dentro dos seus interesses de classe.

10. O MST luta há mais de 25 anos pela implantação de uma Reforma Agrária popular e verdadeira. Obtivemos muitas vitórias: mais de 500 mil famílias de trabalhadores pobres do campo foram assentados. Estamos acostumados a enfrentar as manipulações dos latifundiários e de seus representantes na imprensa.

À sociedade, pedimos que não nos julgue pela versão apresentada pela mídia. No Brasil, há um histórico de ruptura com a verdade e com a ética pela grande mídia, para manipular os fatos, prejudicar os trabalhadores e suas lutas e defender os interesses dos poderosos.

Apesar de todas as dificuldades, de nossos erros e acertos e, principalmente, das artimanhas da burguesia, a sociedade brasileira sabe que sem a Reforma Agrária será impossível corrigir as injustiças sociais e as desigualdades no campo. De nossa parte, temos o compromisso de seguir organizando os pobres do campo e fazendo mobilizações e lutas pela realização dos direitos do povo à terra, educação e dignidade.



terça-feira, 6 de outubro de 2009

Pelo fim do monopólio do transporte

Na palavra livre desta terça-feira (06) o vereador Moacir Nazário (PT) reafirmou que seu mandato dá continuidade ao combate que Adilson Mariano sempre levantou contra o monopólio das empresas de transporte coletivo em Joinville. “Se depender da Esquerda Marxista e dos bons companheiros do Partido dos Trabalhadores não vai demorar 200 anos, porque essa concessão tem que acabar”, falou referindo-se à nota vinculada na coluna AN Portal, na edição de hoje do jornal A Notícia.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Moacir Nazário é empossado como vereador



Moacir Nazário (PT) assumiu hoje (01) a cadeira de vereador de Adilson Mariano, que está licenciado para se dedicar à campanha pela presidência estadual do partido. No discurso de posse Nazário afirmou que, assim como Mariano, seu mandato será dedicado à defesa da classe trabalhadora. Ele lembrou lutas históricas do companheiro, como o transporte público. “Para nós está muito claro a quem este mandato pertence”, falou. “Ser um militante do Partido dos Trabalhadores e exercer um mandato em defesa dos trabalhadores não é mais do que nossa obrigação”.